quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Me faz lembrar daquela sexta-feira, em que passei ao seu lado e foi incrivelmente bom...

Então, deixa amanhecer, deixa outra vez...

Te amar me faz viver

E mesmo sem nosso olhar se encontrar, sabemos que em silêncio eles dizem tudo o que não seríamos capazes de pronunciar.
Se existe amor. Esse é o verdadeiro valor.


Nos amores mais puros, não entendem dívidas, trocas, rancor... é Amor, mesmo que mude!
Sobretudo não se angustie procurando-o: ele vem até você, quando você e ele estiverem prontos.
(Caio F. Abreu)
Que se possa sonhar isso é que conta, com mãos dadas e suspiros. (Caio F. Abreu)
Eu nunca vou entender porque a gente continua voltando pra casa querendo ser de alguém, ainda que a gente esteja um ao lado do outro. eu nunca vou entender porque você é exatamente o que eu quero, eu sou exatamente o que você quer, mas as nossas exatidões não funcionam numa conta de mais...
(Tati Bernardi)


E que uma palavra ou um gesto seu ou meu, seria suficiente para modificar nossos roteiros. (Caio F. Abreu)

Porque eu me  imaginava mais forte. porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que somando as compreensões, eu amava. não sabia que somando as incompreensões, é que se ama verdadeiramente. porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil. (Clarice Lispector)
E agente vai por ai se completando assim meio torto mesmo. e Deus escrevendo certo pelas nossas linhas que se não fossem tão tortas, não teriam se cruzado.
(Tati Bernardi)
Descobrir a insuportável e delicada memória que teve um fim, não um final feliz. Ainda que a dor arrebente, ainda é melhor assim.
NÃO EXISTE amor MINÚSCULO, PRINCIPALMENTE QUANDO SE TRATA DE AMOR-PRÓPRIO.
(Mario quintana)

Pegou seu ultimo cigarro, acendeu, respirou fundo e disse adeus. Mas adeus por que? Ele questionou. Adeus porque preciso ir, disse ela. Sim, você sempre precisa ir, mas sempre volta. Aí é que está, eles já se despediram inúmeras vezes, mas, havia uma (grande) diferença entre as outras e essa, dessa vez, ela não voltaria. Não para ele. Não para os seus braços. Não para os seus beijos. Não para a sua a sua vida. Adeus, disse ela mais uma vez, com os olhos cheios d'água e o coração cheio de dúvidas. Não faça isso, disse ele, percebendo o tom desse adeus. Preciso fazer, preciso ir, preciso seguir com a minha vida e, desse jeito, não vamos chegar a lugar nenhum. Como sabe que não vamos chegar a lugar nenhum? Ninguém sabe do futuro. Eu te amo, disse ela pela vigésima vez desde que estavam juntos e, como das outras dezenove vezes, essa não foi muito diferente. Ele respondeu seu "eu te amo", mas em silêncio, apenas com seus olhos e seu sorriso. Ela então fechou seus olhos, uma lágrima caiu, deu um trago em seu cigarro, respirou fundo e disse: adeus, preciso ir. Ele então a puxou pelo braço e lhe deu um beijo, tendo certeza em sua mente de que não seria o ultimo, tolinho. Ela disse adeus e chorou, mas, ao contrário do que diz na música, com todo sinal de amor. Adeus, se cuida. Ele sorriu e disse: até semana que vem. E então ela entrou no ônibus, naquela tarde cinzenta de outono. Não voltaria. Aquela era a última vez, mas ele a amava tanto que não podia acreditar naquilo. Não podia acreditar que tinha a perdido. Que ela, que sempre esteve ali, mesmo que não de corpo presente, não estaria mais. Então, ele se deu conta de que ela realmente não voltaria. Não voltaria para os seus braços e abraços. Para os seus beijos. Para as suas manhãs, suas tardes, noites e madrugadas. Não voltaria para sua casa, para sua mesa, para sua cama. Não seria mais a responsável pelos seus sorrisos e estresses. Percebeu que não voltaria mais para sua vida. Então, pegou um cigarro, respirou fundo, fechou seus olhos e chorou, com todo sinal de amor que ele nunca conseguiu dizer
Café esfria, sabia? E sentimentos também.